Diretrizes para Autores
A Occursus – Revista de Filosofia (Qualis B3) tem periodicidade semestral e destina-se a publicar textos originais de qualidade sobre qualquer tema filosófico, nas principais línguas ocidentais: francês, inglês, espanhol, alemão e italiano, além do português, obviamente. Os textos a publicar podem ser artigos originais, ensaios, resenhas de obras filosóficas recém-publicadas e traduções de textos filosóficos, de preferência inéditos em português, redigidos por professores de Filosofia e de áreas afins, desde que a temática seja predominantemente filosófica. A seleção dos textos a serem publicados na Occursus será feita através do sistema duplo-cego, sendo examinados por pareceristas selecionados dentre os membros do Conselho Editorial, cuja especialidade seja mais afim com o texto. A aprovação para publicar ocorrerá após o retorno de no mínimo um parecer favorável à publicação. No caso de pareceres contrários, o texto será enviado para um terceiro parecerista analisar.
Diretrizes:
1. Os artigos, ensaios, resenhas e traduções devem ser enviados exclusivamente por meio eletrônico para o endereço: http://seer.uece.br/?journal=Occursos.
1.1. Não será permitido o envio de textos fora do prazo da chamada de submissões estabelecidas pela revista, caso contrário, tomaremos a liberdade de desconsiderar a submissão.
1.2. Não aceitaremos mais de uma submissão de texto por chamada.
2. Devem estar digitados em arquivo .doc, papel A4, digitado em espaço 1,5, fonte Times New Roman, tamanho 12 para o corpo do texto, 11 para as citações de mais de três linhas e 10 para as notas de rodapé (utilizar os recursos do próprio Word). As entradas dos parágrafos devem ser automáticas e estarem tabuladas em 1,25 cm. Na dúvida quanto aos espaços, margens, citações, etc., a serem empregados, deve-se consultar as normas da ABNT.
3. Os artigos devem ter o mínimo de 10 páginas e máximo de 25 páginas e devem incluir na primeira página um resumo indicativo (NBR 6028 - ABNT), com no máximo 100 palavras e cinco Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, no idioma do texto, acrescido do título e abstract (francês ou inglês ou espanhol ou italiano).
3.1. Para ensaios, as regras variam, não sendo necessário resumo/abstract, número mínimo e máximo de páginas (exceção para as resenhas com máximo de 5 páginas).
3.2. Para traduções, o autor deve anexar, ao submeter sua tradução, o que segue: 1) o texto original em língua estrangeira, caso não realize uma apresentação da tradução em versão bilíngue; e 2) a declaração de concessão de direitos autorais por parte do autor e/ou detentor dos direitos de publicação do texto em questão, quando se exige o direito autoral do mesmo (o tradutor precisa observar que a obra só entra em domínio público 70 anos depois, a partir do primeiro dia após a morte do autor do texto a ser traduzido).
4. Deve-se incluir uma pequena apresentação do autor e do co-autor se for o caso (máximo de 2 co-autores) e de sua área de atuação e seus vínculos institucionais, bem como de seus projetos atuais.
4.1. Um mesmo autor não poderá publicar textos em dois volumes seguidos ou próximos na Occursus – Revista de Filosofia.
5. A Revista Occursus será publicada em sua versão eletrônica, no endereço abaixo: http://seer.uece.br/?journal=Occursos.
6. Solicitamos a todos que nos enviarem textos para possível publicação que adotem as novas regras da ortografia para a língua portuguesa.
7. Para autores clássicos da filosofia, as referências devem ser dadas, em rodapé ou no corpo do texto, segundo o correspondente padrão acadêmico estabelecido. Abaixo, oferecemos alguns casos de autores e obras, com exemplos.
7.1. Para os autores pré-socráticos
Recomenda-se utilizar a referência Diels-Kranz (DK). Por exemplo, para o fragmento 7, linhas 1-2, de Parmênides (que constitui o capítulo 28 B da edição Diels e Kranz):
Não, impossível que isso prevaleça, ser (o) não ente;/ Tu porém desta via de inquérito afasta o pensamento” (DK 28 B 7:1-2).
7.2. Para os textos de Platão
Recomenda-se utilizar a paginação Stephanus, que se origina da edição bilingue (latim-grego) de 1578 dos diálogos platônicos, organizada por Henricus Stephanus. Por exemplo, para a seguinte passagem da República, citada em destaque e, por hipótese, indicada em rodapé:
Logo, a boa qualidade do discurso, da harmonia, da graça e do ritmo depende da qualidade do caráter, não daquele a que, sendo debilidade de espírito, chamamos familiarmente ingenuidade, mas da inteligência que verdadeiramente modela o caráter na bondade e na beleza. (4)
(4) Rep., 400d-e.
7.3. Para os textos de Aristóteles
Recomenda-se a paginação Immanuel Bekker. Por exemplo, para as passagens seguintes da Retórica (capítulo II, parágrafo 1, passagem 1378 a, linhas 19-20) e da Metafísica (indicada pela abreviatura Met., numa citação feita por PUENTE, Fernando Rey. Os sentidos do tempo em Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2001, p. 69):
“As paixões, pelas perturbações que provocam, modificam os juízos” (Retórica, II, 1, 1378 a 19-20).
“Discorrendo sobre a irregularidade do acidente, Aristóteles afirma que “nem sempre, nem na maior parte dos casos o branco é músico, mas desde que em um momento qualquer ele se torna [músico], [então] ele o será por acidente” (Met. 1027 a 11-12).
7.4. Para os textos de Benedictus de Spinoza
Recomenda-se para a Ética indicar as partes (1, 2, 3, 4 ou 5), seguida pela abreviatura das partes internas, como por exemplo, Def para definições, AX para axiomas, P para proposição, S para escólio, etc. seguida pelos números das mesmas. Por exemplo, para o escólio 2 da proposição 40 da parte 3 da Ética, citada em destaque, com a referência logo após entre parenteses:
O esforço por fazer o mal a quem odiamos chama-se ira, enquanto o esforço por devolver o mal que nos foi infligido, chama-se vingança. (E3P40S2).
Para as outras obras de Spinoza, recomenda-se citar o número dos capítulos.
7.5. Para os textos de Hegel, Nietzsche, Pascal, etc.
Recomendamos citar os parágrafos ou aforismos, conforme os exemplos a seguir: Para o parágrafo 24 dos Princípios da Filosofia do Direito (FD), de Hegel:
“A vontade é universal, porque nela estão suspensas toda restrição e toda singularidade particular [...]” (FD, § 24).
Para o fragmento dos Pensamentos, de Blaise Pascal, que, na edição Lafuma ganha o número 713 e, na edição Brunshwicg, o número 4, há a opção de uma dupla referência:
“Zombar da filosofia é, na verdade, filosofar” (Br 4, La 713).
8. Ao final do artigo deve-se acrescentar as Referências Bibliográficas, conforme os modelos a seguir:
8.1 Livro
LARRAURI, Maite; MAX. La felicidad según Spinoza. València: Tàndem, 2003.
8.2.Artigos em periódicos
DUTRA, Delamar José Volpato. O grande desafio da ética contemporânea: universalidade das regras e particularidade das ações. Dissertatio, Pelotas, n. 10, p.75-96, 1999.
8.3. Livros Organizados ou Coletâneas
TATIÁN, Diego (Comp.). Círculo Spinociano de la Argentina - Spinoza: Segundo Coloquio. Córdoba (Arg.): Altamira, 2006.
8.4. Capítulo de livros sem autor específico
DELEUZE, Gilles. Spinoza e as Três Éticas. In: ______ .Crítica e Clínica. Tradução de Peter Pál Pelbart. 1. ed. Rio de Janeiro: 34, 1997. (Coleção Trans). p. 156-170. 8.5 Capítulos de livro com autor específico SCHAUB, Marianne. Espinosa ou uma Filosofia Política Galilaica. In: CHÂTELET, François. (Org.). História da Filosofia. Tradução de Alexandre Gaspar et al. Lisboa: Dom Quixote, 1981. 4 v. p. 123-154.
8.6. Textos consultados na Internet
BAYLE, Pierre. Spinoza. In: Dictionnaire Historique et Critique. Quatrième édition, Amsterdã: P. Brunel, 4 v., 1730. Disponível em: Acesso em 30 ago. 2015.
8.7. Prefácio e outras partes com autor específico
KOYRÉ, Alexandre. Prefácio e Notas. In: SPINOZA, B. Tratado da Reforma do Entendimento. Edição Bilíngue Latim-Português. Tradução de Abílio Queirós. Lisboa: Edições 70, 1987. (Textos Filosóficos). p. 11-19.